Em Metafísica, a distinção entre abstrato e concreto refere-se a uma divisão entre dois tipos de entidades. Muitos filósofos sustentam que essa diferença tem significado metafísico fundamental. Exemplos de objetos concretos incluem plantas, seres humanos e planetas, enquanto coisas como números, conjuntos e proposiçãos são objetos abstratos.[1] Não há um consenso geral sobre quais são as características distintivas do concreto e do abstrato. Sugestões populares incluem definir a distinção em termos da diferença entre (1) existência dentro ou fora do espaço-tempo, (2) ter causas e efeitos ou não, (3) ter existência contingente ou necessária, (4) ser particular ou universal e (5) pertencer ao reino físico ou mental ou a nenhum dos dois.[2][3][4] Apesar desta diversidade de visões, há um amplo consenso sobre a maioria dos objetos quanto a serem abstratos ou concretos.[1] Assim, sob a maioria das interpretações, todas essas visões concordariam que, por exemplo, plantas são objetos concretos enquanto números são objetos abstratos.
Objetos abstratos são mais comumente utilizados em filosofia e semântica. Eles são às vezes chamados de abstracta em contraste com concreta. O termo objeto abstrato é dito ter sido cunhado por Willard Van Orman Quine.[5] Teoria do objeto abstrato é uma disciplina que estuda a natureza e o papel dos objetos abstratos. Ela sustenta que as propriedades podem estar relacionadas aos objetos de duas maneiras: por exemplificação e por codificação. Objetos concretos exemplificam suas propriedades enquanto objetos abstratos apenas as codificam. Essa abordagem também é conhecida como a estratégia da cópula dupla.
© MMXXIII Rich X Search. We shall prevail. All rights reserved. Rich X Search